Essa é uma pergunta que ouço com frequência e, no meu caso, posso garantir que a resposta é não.
Minha mãe sempre nos orientou a “arrumar” a casa, o que se resumia em deixar tudo guardado dentro de gavetas e armários. Eu era muito resistente a essa forma de guardar minhas coisas. Preferia deixar em lugares específicos que nem sempre era visto como “arrumado”, mas que eu sabia exatamente onde acharia quando precisasse.
Quando me casei e montamos nossa casa, eu continuava a “arrumar” a casa e, muitas vezes, de forma inconsciente, estabelecia critérios e criava locais específicos para cada coisa em casa, o que mais tarde entendi que já era uma forma de organizar. Até que em 2017 conheci um pouco de organização com o programa da Micaela Góes no GNT e também comecei a acompanhar a Priscila Saboia e seus posts, vídeos e cursos gratuitos sobre organização.
Foi aí que caiu minha ficha e percebi que a forma que eu organizava, ainda que de forma inconsciente, era uma das técnicas de organização. Com isso, resolvi me aprofundar no tema. Li os livros básicos que temos no mercado, como os da Marie Kondo que, aliás, recomendo a todo mundo, bem como os da Taís Godinho. Finalmente, depois de muito ler e pesquisar, fui buscar formação profissional em organização.
A partir dos cursos, comecei a entender que ser organizada não é deixar tudo “escondido nas gavetas”, mas guardar cada coisa de acordo com a funcionalidade de cada objeto.
Hoje vivemos mais organizados, mas como em todo lugar, é preciso estar atento para que a bagunça não volte e, para isso, na minha casa, separamos 15 minutos do dia para devolver o que está fora do lugar para o local certo.
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